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Alcides aurora

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAlcides aurora
As ilustrações 5 e 6 provém da obra Proceedings of the Scientific Meetings of the Zoological Society of London, por ocasião de sua classificação em 1877 (PL. XXIII), e mostram os primeiros desenhos de Alcides aurora para a ciência. Os desenhos acima e à direita são de espécies de borboletas, também coletadas nas Ilhas do Duque de Iorque e vizinhas à Nova Bretanha e Nova Irlanda.
As ilustrações 5 e 6 provém da obra Proceedings of the Scientific Meetings of the Zoological Society of London, por ocasião de sua classificação em 1877 (PL. XXIII), e mostram os primeiros desenhos de Alcides aurora para a ciência. Os desenhos acima e à direita são de espécies de borboletas, também coletadas nas Ilhas do Duque de Iorque e vizinhas à Nova Bretanha e Nova Irlanda.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Geometroidea
Família: Uraniidae
Subfamília: Uraniinae[1]
Género: Alcides
Hübner, 1822[1]
Espécie: A. aurora
Nome binomial
Alcides aurora
Salvin & Godman, 1877[2]

Alcides aurora é uma mariposa, ou traça, diurna[3] da família Uraniidae, encontrada em Nova Guiné;[4] com o seu tipo nomenclatural coletado em Nova Bretanha (no Arquipélago de Bismarck) pelo reverendo George Brown, que lá esteve no ano de 1875.[5] Foi classificada na publicação Proceedings of the Scientific Meetings of the Zoological Society of London por Osbert Salvin e Frederick du Cane Godman em 1877; que apontaram, por ocasião, a sua semelhança com Alcides metaurus.[2][6] Esta espécie é aparentada com Chrysiridia rhipheus, conhecida por Rainha-de-Madagáscar e considerada a mariposa mais bonita do mundo.[3]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Alcides aurora possui asas de um tom enegrecido, vista por cima, desde o seu ápice até a metade de sua asa anterior, com uma faixa de tonalidade azul-esverdeada, com nuances de amarelo, delimitando outra área escura; que se estende para a asa posterior, próxima do corpo do inseto. Na asa posterior, os tons claros prevalecem, junto com uma característica área de coloração amarela e rosada próxima ao final das asas. Não possuem caudas vistosas na metade inferior das asas posteriores ou contornos de tonalidade branca em suas bordas irregulares, como em outras espécies do gênero Alcides.[2][7][8]

Dimorfismo sexual[editar | editar código-fonte]

Em Alcides aurora ocorre o dimorfismo sexual, pois suas fêmeas têm, em suas asas posteriores e em suas margens, um desenho rendilhado em negro.[7][9]

Alimentação das lagartas e defesa[editar | editar código-fonte]

Lagartas de mariposas do gênero Alcides alimentam-se de plantas da família Euphorbiaceae, cujo nível de toxinas acumuladas acaba por afastá-las de predação em sua fase adulta.[10]

Referências

  1. a b Savela, Markku. «Alcides» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 15 de março de 2017 
  2. a b c Klátil, Lubomír (18 de outubro de 2014). «Alcides aurora Salvin & Godman, 1877» (em inglês). BioLib. 1 páginas. Consultado em 15 de março de 2017 
  3. a b STANEK, V. J. (1985). Encyclopédie des Papillons. 210 illustrations en couleurs (em francês) 4ª ed. Praga: Gründ. p. 333-334. 352 páginas. ISBN 2-7000-1312-3 
  4. «Alcides aurora» (em inglês). Digital Moths of Japan. 1 páginas. Consultado em 15 de março de 2017 
  5. «The Reverend George Brown: His Bismarck Island Butterflies» (em inglês). The Insect Collectors' Forum (Wayback Machine). 12 de dezembro de 2015. 1 páginas. Consultado em 15 de março de 2017. Among the moth species discovered by Brown was the beautiful Alcides aurora Godman & Salvin 1877. (See plate XXIII). Type locality New Britain. 
  6. «Proceedings of the Scientific Meetings of the Zoological Society of London» (em inglês). Internet Archive. 1877. pp. 150–151. Consultado em 27 de julho de 2023 
  7. a b «Uraniinae: Alcides aurora» (em inglês). Flickr. 19 de outubro de 2015. 1 páginas. Consultado em 15 de março de 2017 
  8. GIBELLI, Nicolas J. (1966). Naturama. Enciclopédia do Mundo Animal, volume 3. Rio de Janeiro: Codex S. A. p. 421. 576 páginas 
  9. Druenn, G C. (6 de março de 2018). «Alcides aurora (m.-f.)» (em inglês). Ipernity (Wayback Machine). 1 páginas. Consultado em 28 de julho de 2023 
  10. Lees, David C.; Smith, Neal G. (1991). «Food plant associations of the Uraniinae (Uraniidae) and their systematic, evolutionary, and ecological significance» (PDF) (em inglês). Journal of the Lepidopterists' Society 45(4). p. 296-347. Consultado em 15 de março de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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